Hoje vou-te contar sobre um sonho que tive, que moldou a minha perspetiva sobre mudanças difíceis
O objetivo é mostrar-te a importância da linguagem e mensagens dos sonhos, que trazem à nossa consciência informação guia muito relevante para o nosso momento presente. É sensibilizar a todos a importância destas vozes que todos temos, mas nem todos escutamos.
As nossas estruturas subconscientes/internas/profundas/alma/espírito/eu superior/(…) expressam-se também através dos sonhos. Como estamos a dormir, em vibrações de baixa intensidade, calma e tranquilidade, há espaço mental para “falarem” as outras personagens que estão em palco, mas que são menos barulhentas, menos dramáticas, que precisam de menos atenção. Acontece o mesmo quando meditamos ou fazemos hipnose. Ouvimos quem raramente fala, mas diz muito sobre o que é importante.
“Mas Cláudia eu nunca ou raramente sonho!” Se queres sonhar mais diz que vais sonhar, até acontecer, todos os dias antes de adormeceres. E regista sempre os teus sonhos. O registo dá-lhes o tempo de atenção que precisam para continuar a acontecer.
O Sonho que te quero contar hoje aconteceu há cerca de 7 anos. Na altura escrevia pouco os sonhos e não tenho uma data certa para este, mas sei que foi nesta altura do ano.
Na altura estava a passar por uma encruzilhada importante. Talvez uma das mais relevantes para o estilo de vida que levo hoje.
Na altura ainda não praticava muito a minha conexão espiritual, mas lembro-me de começar a praticar meditação e ler algures, neste contexto, que podia perguntar ao meu coração o que era melhor, o que me aconselhava a fazer. Em consequência comecei a perceber com maior profundidade que podia interagir com a minha sabedoria subtil e obter respostas. Foi por “aqui” que comecei a integrar e acomodar que realmente há um mapa dentro de mim que me ajuda a dar os paços que estão alinhados com o melhor que posso ser/ter.
Um certo dia depois acordei de um sonho perturbador:
Eu era a Tomb Raider do jogo que jogava na consola Sega Saturn (que eu idolatrava e jogava muito quando era criança com os meus irmão e primos). O caminho à minha frente era um desfiladeiro rochoso e não havia ninguém atrás de mim a perseguir-me. Havia sim um caminho para voltar para onde estava, mas sem saída. Eu sabia que tinha que ir em frente e assim fiz.
Quando caí, o meu corpo ficou completamente partido, moldando-se às várias rochas onde aterrei, cheio de sangue, provocando dores excruciantes. Ainda que ali, sempre mantive esta perspetiva como pano de fundo, de que estava a fazer a coisa certa. Havia uma força que vinha desta certeza que me fez não desesperar, manteve-me corajosa. Pouco tempo depois, surgiu uma cobra preta e amarela que saiu do meu umbigo e foi morder-me no pulso, no pescoço e em mais um par de locais que já não me lembrava exatamente quando acordei.
O veneno da cobra adormeceu a minha dor e ajudou-me a finalmente morrer.
E acordei.
Somos capaz de nos transformar se quisermos. Se estivermos dispostos a renascer.
A liberdade acontece quando abrimos espaço para alargar os nossos limites.
Livre viagem alma amada.
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Cláudia Roque
Hipnoterapia e Aconselhamento
claudia@owningmytime.com