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Dualidade. Que diferença faz na minha vida compreender e integrar este conceito? O que é dualidade afinal?

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“Por mais difícil que tenha sido aquele dia, ter este resultado como consequência já me faz sentir que valeu a pena passar por tudo!…” Disse a Maria num dos nossos últimos encontros.

 
Nem sempre a nossa intuição (vontades/desejos/impulsos/6.º sentido/sentimentos/razões), nos leva a tomar decisões que resultem de uma forma que consideramos positiva. Mas será que isso faz dela errada? Será que passarmos por situações desagradáveis/difíceis e também por isso transformadoras, faz delas algo a evitar?
Será que a nossa intuição, aquela força que nos puxa, atrai, que faz com que gostemos “deste” em vez “daquele” está errada nas suas considerações, só porque mentalmente acreditamos que o resultado podia ter sido outro?
 
 
 

Um exemplo:

Na busca do meu trabalho ideal procurei anúncios de emprego. E eu até estava bastante confortável, era bem remunerada, respeitada e ouvida, gostava do que fazia, mas falta qualquer coisa.
Chegou uma oportunidade tentadora de mudança, claro que era um risco, mas a minha vontade puxou-me a experimentar, e foi o que decidi fazer a seguir.
Em resultado, e um ano depois, decido mudar novamente porque aquela foi uma das piores experiência de trabalho que alguma vez tive. Não correspondeu de todo ao que eu queria. Pessoas conflituosas, chefias pouco justas, fraca definição de responsabilidades e poder, uma confusão que iria necessitar mudanças estruturais e humanas profundas …
Mas a minha intuição/desejo/vontade disse-me que deveria arriscar e saíu-me mal… Devo continuar a segui-la?
 
 
 

Não creio que a nossa intuição/vontades nos puxem sempre para mais fácil, mais confortável. Creio que nos puxam sempre em direção ao melhor e mais rápido caminho que nos levará à concretização dos nossos desejos de coração. E se isso incluir desilusões que nos ajudam a reconhecer melhor as oportunidades certas, então é para lá que seremos direcionados.

 

Consegues contar desilusões que no final agradeceste?

 
E nestas experiências encontro força para dizer que, vista ao microscópio, a nossa vida é cheia de dualidades, de momentos bons e maus, positivos e negativos, altos e baixos. Mas vista do cimo de uma montanha a cidade é linda e completa. Todas as ruas, mais estreitas ou não, com o pavimento de calçada ou alcatrão, com mais ou menos luz, com casas maiores ou mais pequenas, todas juntas, formam uma vista absolutamente mágica. Cada pormenor é necessário para a beleza do quadro.
 
 

Acredito que podes escolher viver na perspetiva de “isto é bom, vamos por aqui” e “isto é mau, vamos por ali” e não dares ouvidos ao teu corpo/à tua intuição. Mas desta forma não estarás a usar as tuas ferramentas. Apenas te estás a afastar das experiências que te levarão às transformações de que necessitas para alcançar os objetivos desejados. 

Estás a fugir de ti, porque sabe mal!? Eu passo a vida a dizer ao meu filhote que, nem tudo o que sabe bem faz bem, e vice-versa.

 

Quando seguimos a nossa intuição, aquilo que nos puxa mais, aquilo que nos faz sentir vivos e vibrantes, aquilo que nos acende só de pensar, se calhar não vamos ter uma vida tranquila e cheia de conforto, como provavelmente eu teria tido se continuasse naquela primeira empresa. Mas também não seria a pessoa que sou hoje, não teria encontrado tantas coisas maravilhosas e terríveis que me fizeram entender um pouco melhor sobre a vida e quem realmente sou, o que gosto/quero, aquilo que me traz realização/ satisfação.

 
Li algures, há muito tempo, (honestamente já não faço ideia onde), alguém que escreveu sobre os desafios que cada espécie animal teria de enfrentar para evoluir/expandir o seu potencial (existencial). E o do ser humano era confiar.
 
 
 
Livre viagem alma amada.
Cláudia Roque
 
 
 
 

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